Coordenadores do Regional da Quixabeira IV: Zezé do Recanto - Serrinha, Jorge do Portal - Biritinga, Bibi da Bela Vista - Serrinha, Maneolzinho de Ichú, Parceiros: Carlinhos, Secretária Djenane, Bernard e Conselho de Cultura de Água Fria...
O Regional IV compreende os municípios de BIRITINGA, SERRINHA, ICHU, LAMARÃO, ÁGUA FRIA, BARROCAS E SATIRO DIAS.
GRUPOS PARTICIPANTES
Grupo percussionista – Água Fria
Aboiadores - Água Fria - Samba de Roda
A Voz do Trabalhador - Ichú Batalhão
Grupo Cultural da Fazenda Cardoso - Biritinga - Samba de Corrido
Lindro Amor e Dois Coqueiro - Santa Barbara - Lindro Amor
Grupo Cultural Nossas Raízes (Recanto) - Serrinha - Samba de Roda
Grupo Cultural de Irará – Pisadinha do pé Firme - Irará - Samba de Roda
Grupo Bumba Meu Boi da Fundação Gravatá - Serrinha - Bumba Meu Boi e Samba
Grupo de Capoeira e Maculelê – Quilombo dos Palmares - Água Fria - Capoeira e Maculelê
Grupo Cultural Arco Íris - Lamarão - Samba de Roda
Grupo Cultural Renascer de Novo - Biritinga - Samba de Roda
Grupo Cultural Terreiro da Fazenda - Ichú - Cantiga e Samba de Roda
Pavão Dourado (Boa Vista II) - Serrinha - Cantiga de Roda
Grupo Cultural Boi Samba Burrinha - Biritinga - Bumba Meu Boi, Burrinha, Bonecões e Samba de Roda
Grupo Cultural Alunos do Velho Fideli - Água Fria - Samba de Roda
Regional da Quixabeira é uma iniciativa do MOVIMENTO DA QUIXABEIRA
INFORMAÇÕES DA QUIXABEIRA, http://www.apaeb.com.br/folhadaapaeb/296/noticia0312_001.htm
O disco gerou o Movimento
A Quixabeira foi um movimento que começou a partir de uma pesquisa que fiz no final da década de 80 e a partir dela a gente conseguiu fazer o disco “Da Quixabeira pro berço do rio”. O sentido era dar ao trabalhador/compositor as mesmas condições que um músico profissional tem. O lançamento foi em Valente, com um carro de som. Enquanto ouviam as músicas, as lágrimas dos artistas desciam. Eles seguravam os discos e beijavam.
O disco teve muito sucesso, apesar da tiragem ter sido muito pequena. A partir daquele momento, o agricultor percebeu a dimensão da beleza da cultura que fazia. Aproveitando este embalo a gente começou a fazer um movimento, que se chamou “da quixabeira” exatamente por causa do sucesso do disco.
O Movimento da Quixabeira começou com seis grupos de quatro municípios. Aos poucos fomos aumentando e a partir de 1997, conseguimos realizar um sonho que eu pensava em alcançar desde o começo, que era fazer uma grande festa anual, que reunisse esse mundo rural. Para que ele tivesse pelo menos naquele momento a oportunidade de mostrar sua cultura. A primeira festa foi aqui em Valente, promovida pela APAEB e SICOOB-COOPERE e foi um marco. Foi o que alavancou pra gente seguir até hoje.
Foi um trabalho árduo que começou no começo da década de 80 e hoje está conseguindo se impor. A primeira coisa foi mostrar ao agricultor que aquilo que ele fazia era muito bonito, que não podia ser jogado fora. À medida que o agricultor ia morrendo o filho estava pegando outras influências, que vêm pelo rádio e principalmente pela televisão. A TV quando entrou forte dentro da casa das pessoas, jogou essa cultura totalmente pra escanteio.
Agora começo a perceber que a gente está rompendo com isso. A TVE já fez dois documentários sobre o Movimento. A partir da VII Festa da Quixabeira (2003), em Biritinga, vimos que o jovem começou a acreditar, começou a ver que é gostoso, entrou na dança e saiu sambando e brincando. Essa cultura está se fortalecendo.
Bernard van der Weld, dirigente da ONG Sabiá Arte e Cultura Popular, que organiza a Festa da Quixabeira.
O disco teve muito sucesso, apesar da tiragem ter sido muito pequena. A partir daquele momento, o agricultor percebeu a dimensão da beleza da cultura que fazia. Aproveitando este embalo a gente começou a fazer um movimento, que se chamou “da quixabeira” exatamente por causa do sucesso do disco.
O Movimento da Quixabeira começou com seis grupos de quatro municípios. Aos poucos fomos aumentando e a partir de 1997, conseguimos realizar um sonho que eu pensava em alcançar desde o começo, que era fazer uma grande festa anual, que reunisse esse mundo rural. Para que ele tivesse pelo menos naquele momento a oportunidade de mostrar sua cultura. A primeira festa foi aqui em Valente, promovida pela APAEB e SICOOB-COOPERE e foi um marco. Foi o que alavancou pra gente seguir até hoje.
Foi um trabalho árduo que começou no começo da década de 80 e hoje está conseguindo se impor. A primeira coisa foi mostrar ao agricultor que aquilo que ele fazia era muito bonito, que não podia ser jogado fora. À medida que o agricultor ia morrendo o filho estava pegando outras influências, que vêm pelo rádio e principalmente pela televisão. A TV quando entrou forte dentro da casa das pessoas, jogou essa cultura totalmente pra escanteio.
Agora começo a perceber que a gente está rompendo com isso. A TVE já fez dois documentários sobre o Movimento. A partir da VII Festa da Quixabeira (2003), em Biritinga, vimos que o jovem começou a acreditar, começou a ver que é gostoso, entrou na dança e saiu sambando e brincando. Essa cultura está se fortalecendo.
Bernard van der Weld, dirigente da ONG Sabiá Arte e Cultura Popular, que organiza a Festa da Quixabeira.
O Movimento da Quixabeira dividiu os grupos em 05 Regionais, Região de Feira de Santana, Região de Valente, Região de Alagoinhas, Região de Serrinha e Região de Araci.
Em 2011 já foram realizados os regionais I, II IV, na cidade de Feira, Cansanção e Água Fria.
Salve pessoal da Quixabeira, Zezé,Bibi, Jorge, Flor, Zequinha, enfim todos os companheiros que fizeram e todos os que cantaram e participaram desse belo trabalha da Regional de Serrinha. Mais do que nunca é a prova que está novamente viva a cultura popular rural. É só dar e conquistar espaços que ela vem com toda a força com toda a sua beleza. E viva a Petrobras, que contribuiu de forma fundamental no patrocínio de nossa cultura.
ResponderExcluirGrande abraço em todos
Bernard